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Férias Escolares e o Retorno ao Trabalho: Reflexões de um Profissional de RH sobre o Fluxo de Movimentações nas Empresas

Monica Rizzatti

Estou há mais de 30 dias em SC e logo entramos no mês de fevereiro onde o cenário nas estradas daqui já começam a mostrar sinais do retorno às aulas, diferente do RS, onde o ano letivo é mais tardio.

Para muitos, as férias escolares representam um respiro merecido após o intenso ritmo de trabalho e estudos. Mas, para quem trabalha na área de Recursos Humanos (RH), o retorno às atividades envolve muito mais do que apenas o retorno das aulas. A movimentação nas estradas é um reflexo da retomada das rotinas, tanto para as famílias quanto para as empresas.

É inegável que as férias escolares têm um impacto significativo não só na vida pessoal, mas também nas dinâmicas organizacionais. Para muitos profissionais, este período é uma pausa que ajuda a recarregar as energias, aliviar o estresse e encontrar novamente motivação para o ano que se inicia. Contudo, este retorno pode ser desafiador, principalmente quando a transição de volta ao trabalho parece mais difícil do que o esperado.

Como alguém da área de RH, percebo que este movimento de "volta às aulas" também traz um reflexo interessante no ambiente corporativo. Durante as férias, as empresas, em sua maioria, experimentam uma “quase pausa”. Com menos atividades e processos acontecendo devido ao afastamento de muitos colaboradores em período de descanso, a rotina tende a ficar mais silenciosa, e até mesmo sigilosa, com menos circulação de informações e menos interações entre os times. O fluxo de dados é reduzido, e muitas vezes as decisões ficam adiadas, ou até mesmo represadas, enquanto as pessoas estão de férias.

Esse silêncio pode ser interpretado de diferentes formas: enquanto há quem veja essa pausa como uma falta de movimento, para os profissionais de RH é um período crucial para reflexões estratégicas. É nesse momento que conseguimos planejar melhorias, revisar processos e pensar em como proporcionar uma integração mais eficiente quando as equipes retornarem ao ritmo de trabalho. A sensação de "quase pausa" também pode ser uma oportunidade para aprimorar o clima organizacional e repensar abordagens que, com o recomeço das atividades, farão toda a diferença.

Entretanto, o retorno das férias, principalmente no mês de fevereiro, é uma fase que exige atenção. Para muitos colaboradores que passaram o fim de ano longe do escritório, a adaptação pode ser um processo delicado. Existe um período de readaptação ao ritmo de trabalho, aos prazos, às responsabilidades. Para alguns, o retorno ao ambiente corporativo pode ser um choque, principalmente após uma pausa longa. Como RH, é essencial estar atento a esse momento e oferecer suporte emocional, ao mesmo tempo em que se busca engajamento.

Mais do que nunca, a movimentação dentro das empresas ganha relevância. As férias podem ter deixado o fluxo de informações mais calmo e reduzido, mas, com o retorno dos colaboradores, surgem novas oportunidades. As ideias se renovam, o aprendizado é compartilhado, e a energia que cada indivíduo traz consigo ao retornar das férias tem o poder de revitalizar a dinâmica do time. Eu tenho a responsabilidade de fomentar esse retorno de forma que ele seja, não apenas suave, mas também empolgante.

Assim, o retorno ao trabalho após as férias é mais do que um simples retorno à rotina. Ele marca o início de novos ciclos, novas ideias e, principalmente, novas oportunidades de crescimento, tanto para os colaboradores quanto para as organizações. Por isso, é importante, como RH, não apenas se preocupar com a logística desse retorno, mas também olhar para o bem-estar do time, oferecendo as ferramentas necessárias para que todos se sintam apoiados nesse processo de adaptação.

Ao olharmos para o cenário das férias escolares e o retorno às atividades, é claro que as movimentações nas estradas e dentro das empresas indicam uma volta ao movimento, ao fluxo de novas informações e a uma retomada da produtividade que, para muitos, será uma nova chance de crescimento pessoal e profissional.

É nossa função garantir que esse movimento seja o mais suave possível, tanto para as equipes quanto para a própria organização.


Monica Rizzatti

Diretora Executiva

 



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