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Como fica a Empregabilidade na nossa Realidade Pós-Enchentes?

Monica Rizzatti

Atualizado: 13 de dez. de 2024

As águas que inundaram nossas terras trouxeram mais do que destruição física; elas carregaram consigo a esperança e o sustento de milhares de gaúchos. Hoje, nosso estado se encontra em um momento de reflexão e reconstrução. Precisamos abordar a realidade de quem perdeu tudo e entender o impacto profundo que essas enchentes tiveram em nosso território e nos nossos empregos.


Agora com a água baixando, o Rio Grande do Sul enfrenta uma paisagem de devastação. As ruas que antes eram cheias de vida agora estão cobertas de lama e detritos. Casas foram destruídas, estabelecimentos comerciais arrasados e estradas danificadas. A infraestrutura pública, essencial para o funcionamento diário da sociedade, sofreu danos severos. Escolas, hospitais e centros comunitários estão entre os atingidos, comprometendo o bem-estar de nossas comunidades.


Agora também temos que pensar no impacto que tudo isso gera nos empregos. A economia do nosso estado não saiu ilesa. O setor agrícola, uma das colunas vertebrais do Rio Grande do Sul, viu plantações e rebanhos serem arrasados pelas águas. Indústrias e comércios locais tiveram suas operações interrompidas, resultando em perdas financeiras significativas e na demissão de trabalhadores. Os pequenos empresários, que dependem do comércio diário, estão entre os mais prejudicados. Os empregos foram reduzidos, e muitas famílias se encontram sem sua principal fonte de renda. A reconstrução econômica será um processo árduo e exigirá a colaboração de todos os setores da sociedade.


E aquelas pessoas que perderam tudo a situação é especialmente desoladora. Famílias desalojadas enfrentam o desafio de encontrar abrigo temporário, enquanto aguardam apoio para reconstruir suas vidas. Muitos não têm onde morar, o que comer ou como sustentar suas famílias. A incerteza sobre o futuro é uma sombra constante.

Precisamos juntos, incentivar empresas a contratar moradores locais para projetos de reconstrução.


Neste momento crítico, não basta apenas esperar por ajuda externa ou por ações governamentais. É essencial que todos nós, como comunidade, coloquemos a mão na massa e trabalhemos juntos na reconstrução do nosso estado. Precisamos unir forças, fazer um esforço e ajudar diretamente aqueles que foram mais afetados.


Organizar mutirões para limpar ruas, reparar casas e reerguer pequenos negócios não é apenas um ato de solidariedade, mas uma demonstração concreta de que, juntos, somos capazes de superar qualquer adversidade.


Cada um de nós tem um papel vital a desempenhar, seja contribuindo com trabalho físico, habilidades técnicas ou simplesmente oferecendo um ombro amigo.


Ao lado do povo, podemos reconstruir não só nossas casas e infraestruturas, mas também restaurar a esperança e a dignidade de nossa comunidade, porque agora enfrentamos um desafio monumental, e juntos, podemos superar essa crise. A resiliência de nosso povo é nossa maior força. Cada ato de solidariedade, cada política de apoio, e cada esforço de reconstrução nos aproximará de um futuro onde as águas não levem mais nossas esperanças, mas sim, irriguem a terra de um novo recomeço.


Com esperança e determinação,

 

Monica Rizzatti

Diretora Executiva

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